fulinaimicamente
do som dessa palavra nasce uma
outra palavra fulinaimicamente no
improviso do repente do som dessa
palavra nasce uma outra palavra fulinaimicamente
brasileiro sou bicho do mato brasileiro sou pele de gato brasileiro mesmo de fato yauaretê curumim carrapato
em rio que tem piranha jacaré sarta de banda
criolo tô na umbanda índio fui dentro da oca
meu destino agora traço dentro da aldeia carioca
Jackson do Pandeiro Federico Baudelaire nas flores do mal me quer Artur Rimbaud
na festa de janeiro a fevereiro Itamar da Assumpção olha aí Zeca Baleiro no olho do
mundo cão
Obs.:musicada e gravada por
Naiman no CD Poesia Para Desconcertos com produção de Fil Buc - a ser lançado
em breve
fulinaíma
obs.:musicada e gravada por
Reubes Pess no CD Poesia Para Desconcertos – com produção de Fil Buc - a ser
lançado em breve
se
este poema inocente primitivo natural indecente
em teu pulsar navegante entrar por tua boca entre dentes
espero que não se zangue se misturar o
meu sangue em teu pensar quando antropo
por todas bocas do corpo em total pornofonia na sangração da mulher
me diga deusa da orgia se também tu não me quer quando em ti lateja e devora palavra por palavra
por fora dentro e por fora em pornografia
sonora
me diga Lady Senhora nestes teus setenta anos
se nunca gozou pelo ânus me diga Bia de Dora
num plano lítero/estético qual humano ou cibernético que te masturba ou te deflora
um conto
mínimo 2
o senhor dos
anéis não mostra os dedos
muito menos
o coração Bradesco onde um corpo na lama menos Vale que 1 real rasgado na boca
do bueiro
poética 93
Tenho nojo do Agro
Negócio que me dá asco
por tanta perversidade
quem planta veneno
é carrasco
assassino da humanidade
antes que
seja tarde
o lança chamas no circo
o dado lance no jogo
a mulher que come fogo
congresso de picadeiro
trapacear no senado é mágica
executivo carniceiro
poema não é brincadeira
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