terça-feira, 25 de outubro de 2022

pedra pássaro poema

 


pedra pássaro poema 

 

escrevendo e estudando

poesia  

 no alvorecer de cada dia

enquanto os pássaros

no rio itabapoana

esperam  por alquimia

 

Artur Gomes

foto.poesia

https://fulinaimargem.blogspot.com/


Ar Tesão

não queira dizer bobagens

fazer da Arte brinquedo

procure desvendar o segredo

antes de mostrar o que pensa

sem saber o que pensar

Arte é corda esticada

aprenda primeiro a pular

 

Federico Baudelaire

www.personasarturianas.blogspot.com




Em 1980 um Boi-Pintadinho invade as ruas de Campos dos Goytacazes-RJ e não era Carnaval. Eu dançava na frente desse Boi ao lado da grande dupla o saudoso bailarino Amaury Joviano  e a grande artista  popular Pavuna. Uma outra ilustre figura completava o quarteto que conduzia o Boi pelas ruas de Campos, depois que ele saia da sua moradia,  a casa do poeta Osório Peixoto.

Nessa época era conhecido por Du-Boi e ensaiava meus primeiros passos para me tornar Mestre-Sala e a quarta componente do quarteto  era uma linda menina que atendia pelo nome de Rosângela, que mais tarde ganha um sobrenome nem tão lindo assim. Quem saberia me dizer que sobrenome é esse?  Outro dia ainda escrevo mais sobre esse boi que colocou as ruas de Campos e a Feira do Mercado Municipal em Polvorosa toda vez que fazia o seu cortejo.

Um certo sábado de  1980 Adilson Rangel (saudoso proprietário da Livraria Noblesse),  leva esse   Boi-Pintadinho  para dançar e cantar dentro da famosa livraria, a única que vendia na época, livro que para muitos eram considerados livros sub-versivos. Oswald de Andrade desde 1928 já nos dizia que Alegria é a Prova dos 9, e os cortejos desse Boi, era sinônimo da máxima alegria. Enquanto seus componentes dançavam e cantavam dentro da livraria, saboreando deliciosos vinhos e beijos, lá da rua vinha um grito desferido pelo tradicional Padre Fernando Rifan: - Bando de Comunistas!!!



Murilíndianamente

 O poeta experimental passeia sua cueca monossilábica por cima dos pianos da madrugada devorando amoras. Macabea invoca nossa senhora das derrotas para enfrentar o desvario. O poeta está nu cio. Macabea corre. O poeta inflama inverso. Macabea chora. Experimental barroco o poeta sobrevoa o presídios federal de brazilírica seus palácios e urubus. Macabea tenta mas não consegue ser Pagu.  O poeta é phoda. Macabea pede: o menino faz que não entende. Macabea implora. E o poeta põe na metáfora do cool.

BraziLírica Pereira: A Traição das Metáforas Revisitado.

https://braziliricapereira.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

incorporação

incorporação para Igor Fagundes esse poema bárbaro com fonema brazilírico vai fazer meu aramaico incorporar o seu delírico palavras ...