Olga Savary - poeta, poetisa não
No blog Mostra Visual de Poesia Brasileira, estamos prestando uma homenagem a memória e a poesia de Olga Savary, por toda a sua luta em favor da poesia no Brasil. Fomos vizinhos de 1983 a 1987, quando morei no final da Rua Gomes Carneiro e início da Visconde de Pirajá em Ipanema e ela na Sá Ferreira em Copacabana.
Foram incontáveis as madrugadas que varamos saboreando vinhos e conversando sobre tudo que diz respeito a poesia. Inúmeras vezes fomos juntos aos ensaios da Mangueira, sua grande paixão. O Carnaval de 1984 assistimos pela TV em seu apartamento, jogando baralho até o raiar dia.
Gratidão eterna.
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federika nem adianta apelar
pra mim mesma que não quero federico aqui já dei um basta chega de tentação
minha encarnação é outra estou incorporada numa nova transa de sal e mar
yemanjá me leva para outros portos/corpos definitivamente o meu amor é lance de
dados que só permito a um poeta tocar nas cartas de tarô no jogos de búzios
está tudo lá escrito e sacramentado cuide dos seus despachos aí com bastante
atenção nessa boa viagem do recife pra ver se ele sossega pois senão minha mãe
ele vai te atentar pelo resto sua vida daqui a eternidade
Rúbia Querubim
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Em 1984 poemas meus foram publicados na Antologia Carne Viva, organizada por Olga Savary, considerada a primeira Antologia de poesia erótica publicada no Brasil, com a presença de poetas como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Affonso Romano de Sant´Anna.
Carne Proibida
o preço atual
proíbes que me comas
mas pra ti
estou de graça
pra ti
não tenho preço
sou eu quem me ofereço
a ti
músculo & osso
leva-me à boca
e completa o teu almoço
Artur Gomes
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aqui onde moro tem uma
menina que me provoca todo dia quer me despertar ciúme lendo poesia de um poeta
que amo e que já foi embora para outros
mares me deixando aqui sozinha iriri sem ele é um tédio só tem movimento em
carnaval quando acaba dá vontade de dizer adeus
Rúbia
Querubim
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meu santo daime um querubim e leve federico baudelaire de volta pra iriri meus cardápios são familiares a tempos estou em greve de sexo o e endomoniado e satânico não me dá sossego nem com poema de fernando pessoa já apelei até para a bahia de todos os santos jorge amado ogum oxumaré fiz despacho pra iansã na boa viagem flores pra yemanjá e o bendito não sossega apela pra rúbia de nada vale ela também não quer mais o rejeitado lá mergulhando em suas águas
Federika Lispector
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